segunda-feira, dezembro 04, 2006

Turismo: O Quadrilátero do Prazer de Nova York

A prostituição em Nova Iorque corre solta. Não importa o frio, para as garotas desta profana zona da cidade o que importa é mostrar o produto. Amostras grátis são muito comuns pela avenida B. Mas cuidado, elas colocam na boca e ameaçam arrancar fora até que todo seu dinheiro vá parar dentro do decote dos peitões delas. Sim, todas tem peitos imensos, criações divinas ajustadas por bisturis.

É no lado leste inferior deste centro internacional de moralidade que reside o foco de “mulheres da vida” local. Todos sabem, mas ninguém diz nada. Pouco importa o que diz a placa: “se vis algo, di algo!”. Eu definitivamente não denunciarei Michelle nem Peggy Sue. Garotas do bem. Ganhando a vida de um jeito mais honesto e sincero que muita “broke ass foundation”.


O enviado especial a Nova York, Afonso, ao lado de Michelle, Peggy Sue e amigas.

Michelle, você é tudo para mim, vamos dançar e dar risadas dentro de um quarto mal cuidado que você não mora, mas por acaso tem a chave. Ahá! Pois você já atuou em filmes importantes de diretores influentes? Estou lidando com uma estrela!? Então faça o seguinte: use seu próximo cachê para dar um jeito nesse implante de polímero que está fazendo seu mamilo esquerdo olhar para o salto do seu sapato plataforma.

Quem gosta das marombeiras com beiços gordos e brilhantes deve levar um apito de regata para sinalizar interesse. Filipinas e indianas estão disponíveis no corredor de higiene pessoal de qualquer um dos 3 "delis" do quarteirão. Mulheres vividas e pobres em auto-confiança são ótimas para bater aquele papo maroto encostado num carro. Mas as menores de idade só dentro do apartamento da esquina noroeste, mediante a confirmação de cadastro e de ser ameaçado de morte por um rapaz de regata e lenço na cabeça. Ele prolonga os sufixos de todas as palavras: “ok rapaaaaz, sem brincadeiraaaas”, enquanto fica toda a madrugada de centinela das jovens de idade (não de espírito), girando uma corrente com um pingente de santa no dedo.

Os locais só falam do quadrilátero do prazer para os de confiança. Nada de site na internet. Nada disso. Se isso for, a lei vem a galope e impede as garotas de trabalharem.

A nossa importância na mídia nos permite divulgar aqui um pequeno guia, com tudo que você precisa saber para achar essas garotas. Garotas hipnotizantes e cheirosas de todas as etnias. Diversão por toda a madrugada ou por todo o tempo que durar sua paixão.


Q.P.:

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Intervalo

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quinta-feira, outubro 19, 2006

Vida Contemporânea - Agitação e multi-tarefas

Dá pra ficar em forma, ter um restaurante na França e negar o genocídio contra os armênios? Claro que dá!

Conciliar diversas atividades não é fácil, mas com disciplina, organização e planejamento você consegue dar um upgrade na sua forma, administrar o seu restaurante francês, e ainda negar o genocídio contra os armênios dentro do império otomano!!

É sabido que com o projeto de lei que está pra ser aprovado na França, toda e qualquer pessoa que negar a realidade do genocídio pode ser punida com um ano de prisão e multas de até 45.000 euros. Se você é turco, não vai tolerar essa lei e pretende passar um ano preso, é muito provável que você entre em forma nesse período, tendo bastante tempo pra fazer exercícios com uma alimentação leve – a comida da prisão é ótima para quem quer emagrecer! Mas se você quer continuar livre e administrando seu restaurante, como conciliar o pouco tempo para perder peso e ainda lutar pelo seu direito de defender a memória do seus ancestrais? A atriz Débora Bloch recomenda não radicalizar na alimentação e apostar nos exercícios físicos: “Pratico Ioga e corro sempre que possível. Também faço expressão corporal.” Mas Débora é de família judaica e não soube dar uma posição sobre o projeto de lei francês.

O chefe Fairuza Ozbey (foto acima) diz que administrar um restaurante depende de muita disciplina e anos de experiência na cozinha. Ozbey acha que o projeto de lei é um absurdo por impedir liberdade de expressão num país democrático - porém, não nega o genocídio. “Realmente nossos ancestrais mataram milhares de armênios na época do império, mas isso não é razão para punir os que negam isso” – diz depois de tomar conhecimento da notícia pela própria Estomago. “Mas essa lei me afeta ainda menos, porque moro em Copacabana” – completa o cozinheiro, que joga futebol semanalmente para queimar as calorias e procura não comer massa depois das 18 horas.

Já Aysegül Rehn, que protestava em frente à embaixada da França em São Paulo, disse: “ Os massacres ocorreram dos dois lados e não ouve expulsão sangrenta, matança sistemática ou menos ainda qualquer genocídio!! Minha mulher é francesa e também acha um absurdo. Estávamos planejando em mudar para lá, mas como vamos viver num país que impõe uma verdade para nós?” Aysegül já trabalhou como garçom, mas não tem restaurante e se recusou a responder sobre como mantém seu corpo saudável e em forma. No entanto insistiu em encerrar: “o tempo já enterrou esse assunto, não deveria trazer antagonismos agora". Débora Bloch, aos 43 anos, tem uma idéia parecida: “Devemos encarar o tempo como aliado e não inimigo” – afirmando não se preocupar com o envelhecimento - “Na juventude, eu fiz uma plástica para suavizar as linhas do nariz, mas não pretendo repetir a dose. Rugas são um patrimônio, a nossa verdade”.

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Para refletir... citações do mago


Para quem "não leu e não gostou" de Paulo Coelho, aqui vai um sopro de sabedoria ( 4 citações):

"— Então, nas Pirâmides do Egito, — ele falou as três últimas palavras lentamente, para que a velha pudesse entender..."

"Eu lhe ensinarei como conseguir o tesouro escondido. Boa tarde ."

"— Por que quis me ver? — disse o rapaz."

" ‘O pipoqueiro' , disse para si mesmo, sem completar a frase."

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quinta-feira, agosto 03, 2006

Suzane Sindenberg abre Mostra de seu mais novo trabalho



Na série de telas, “O ano de 12 semanas”, a artista Suzane Sindenberg usando apenas seu fluxo menstrual como matéria, situa seu trabalho tanto na esfera da action painting quanto da arte autobiográfica.

“Foi uma idéia que surgiu muito naturalmente. Ao acordar numa manhã, após uma noite de sexo bêbada no escuro, percebi manchas vermelhas no lençol de minha cama que me encantaram pela liberdade com que se compunham sem a utilização de nenhum outro meio técnico senão meu próprio fluxo e minha vagina...”, conta Suzane com um sorriso simpático e orgulhoso estampado em seu rosto gordo.

“Vi naquela mancha um meio de investigar o encanto do acaso”. E então na próxima semana do ciclo menstrual, Suzane iniciou sua pesquisa. Durante um ano ela se trancou em sua casa durante seu período menstrual alimentando-se apenas de pão e gin, e, nua com os braços amarrados, se perdia em movimentos frenéticos, enquanto a pintura brotava de seu corpo.

A mostra convida o olhar do espectador a transcender a procedência dos traços e instigá-lo a penetrar no universo feminino. Na vernissage que acontece no dia 08/08 às 21hs no saguão do MURSP, Suzane estará presente em uma instalação na qual fará telas ao vivo. Só para convidados. A exposição continua aberta até o dia 31 do mesmo mês, e a entrada é franca.

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sábado, julho 29, 2006

Seção Pais Modernos: Filho Nipon



Nenhum homem nega que se tivesse a oportunidade de fazer um filho japonês, faria. Mas e depois? O que fazer com a criança? Saímos às ruas para saber o que os homens ocidentais pensam.

Estmg: Se você tivesse a oportunidade de fazer um filho japonês, você faria?
Jânio: Agora?
Félix: Eu faria, claro. Adoro olhos puxados.

Estmg: Mas e depois? O que você faria com a criança?
Jânio: Boa pergunta.
Félix: Acredito que aí já não é mais problema meu. Concorda?

Estmg: Então você não assumiria a paternidade?
Félix: Não, claro que sim, mas acho que a criança hoje em dia precisa aprender a se virar desde cedo, né? O mercado de trabalho está aí cheio de oportunidades para os jovens.
Jânio: Quem sabe um estágio?


Félix e Jânio são analistas de sistemas e amigos há 5 anos.

A seção PAIS MODERNOS busca boas dicas de educação a partir de pessoas comuns e tem publicação esporádica.

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