quinta-feira, dezembro 27, 2007

Santa Corp., Natal e um case de sucesso

Chegando o fim-de-ano, cresce a demanda por Papais-Noéis no mercado. Em 2007, a grande maioria das agências natalinas não estiveram capacitadas para atender todos os pedidos, decepcionando seus principais clientes. Mas a Santa Corp., pelo contrario, surpreendeu, ultrapassando todas as metas estabelecidas.

É que assumiu o novo CEO da empresa, o norte-americano naturalizado brasileiro, William Hitt Hüller (vide foto). Ex-presidente da Uppersafe - empresa de segurança particular, escolta armada e transporte de valores - Hüller surgiu com uma solução inovadora que, de início, foi ridicularizada no setor. Percebendo que havia grande disperdício de oportunidades de negócios nos últimos anos, por falta de pessoal especializado, Hüller resolveu investir em formação de mão-de-obra qualificada. E assim, ele fundou o "Batalhão Santa Claus", a primeira escola brasileira para formação de Papais Noéis.



“Era preciso estar de acordo com a demanda do mercado” – explica William Hitt Hüller – “Não apenas em termos quantitativos, mas principalmente qualitativos do produto entregue aos nossos clientes”.

Apesar de encarar como uma estratégia para os negócios, Hüller se especializou em treinar Papais Noéis para as festas de fim de ano. Criou um curso de um dia, no qual eles recebem lições sobre os trajes, a maquiagem e instruções de como lidar com as crianças.



O critério de seleção é quem vai dizer quem pode ou não ser Papai Noel. Existe todo um rigor para garantir o melhor para as crianças. O próprio Hüller explica:

São três principais pilares que seguimos:

1. Higiene: logo quando chegam em nossa escola, os candidatos devem tirar suas roupas e receber o já tradicional banho de mangueira. O jato d’água na pressão máxima retira todas as camadas de sujeira da pele gorda dos aspirantes a Papai Noel.




2. Segurança: faz parte da cultura da Santa Corp. prestar o melhor serviço em termos de segurança. Temos que certificar que nossos Papais Noéis não são usuários de crack, alcoólatras, depravados sexuais, estupradores, pedófilos, fumadores de maconha ou maníacos de qualquer estirpe. Por isso pedimos que os candidatos preencham uma pesquisa de múltipla escolha, para saber como eles mesmos se consideram. Os Papais Noéis aprovados passam para a próxima fase onde aprendem a manusear armas de fogo, e recebem porte.



3. Aparência física: tradicionalmente o Papai Noel é um homem branco, com olhos azuis e que na juventude teve cabelos loiros (perfil ariano). Devido aos próprios pedidos do mercado, quem tem a cor ideal para ser bom velhinho ficará nos melhores Shoppings - e sem dúvida serão os melhores recompensados financeiramente. Mas estamos cada vez mais flexíveis, achamos que a tolerância com as demais raças pode nos ajudar no mercado de baixa-renda. Durante todo o curso é ressaltada a responsabilidade que os alunos têm de corresponder à imagem de Papai Noel esperada pelas crianças. Por isso já na própria seleção deixamos claro que damos preferência para quem é branco.



A escola promete dar uma base completa para os estudantes e ajudá-los a se colocar no mercado de trabalho. Mas a maioria dos que trabalham como Papai Noel no Natal aprendem melhor o ofício nos próprios locais de trabalho.



Hüller pretende expandir ainda mais o mercado, planejando campanhas para que a figura do Bom Velhinho possa ser melhor explorada ao longo do ano: "E se ele aparecesse com o coelhinho da Páscoa? Ou como símbolo para o Dia dos Pais?" - idealiza.

Pode esperar, o Batalhão Santa Claus vai dar o que falar. E as crianças agradecem!!



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segunda-feira, dezembro 24, 2007

Estomago Opinião: O Natal já foi mais inocente...



Há tempos atrás, até um pouco depois da era do Papai Noel Verde, fumar ainda era admitido pela cultura natalina. O próprio velhinho recomendava. Hoje, a inocência se perdeu. Corremos o risco de sermos riscados da lista de presentes, se formos maus meninos cigarristas. Grande hipocrisia. Enquanto isso, todo tipo de fruta seca e cristalizada é oferecida aos montes para as crianças e idosos. Hoje, fomos condenados a engolir aves gordas e abraçar tias gordas. Já Basta. Essa tirania do Pólo Norte deve acabar. A guerra fria terminou faz tempo, e aqui no Brasil não neva - e todos sabem, não vai nevar. Sei que reclamar não faz verão. Mas somos de origem sul-americana, como a erva da família das solanáceas (Nicotiana tabacum), com suas folhas amplas e macias. Não devemos esquecer nossas origens - principalmente nessa data em que, creio eu, o Aniversariante também fica um pouco esquecido... Celebremos a união, mas com boas e finas tragadas das mais puras doses de alcatrão e nicotina.

É isso aí, irmãos, a Estomago deseja um Feliz Natal!

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quinta-feira, dezembro 06, 2007

Bundas fight for Petróleo!!

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quarta-feira, dezembro 05, 2007

intervalo

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Novo Momento no Mercado da Psicologia

Um novo movimento vem deixando o mercado da psicanálise mais competitivo. Pessoas que reclamam muito, e que têm dificuldade de lidar com frustrações em geral, estão procurando outra fonte para anestesiar seus sentidos. Ao invés de consultórios e especialistas, estão recorrendo à gente comum – geralmente moradores da periferia e de favelas paulistas –, sem formação na área, para ouvir seus problemas. E por um preço fora de sério!




Ouvidoras, as atendentes da nova psicologia.

Quando trabalhava como doméstica, Dacilene sempre via sua ex-patroa falar com seu marido sobre as tais sessões de análise, que ele pagava na tentativa de que sua mulher resolvesse falar menos. Curiosa, Dacilene perguntou como funcionava a tal Psicologia. “A Dona Márcia falou um monte de sacanági, moço, e de um tal de Fródi...Que pecado!”

Cansada de explicar, sua patroa a levou no consultório. Dacilene notou que o doutor só ficava ouvindo . “Parece que ele dava um palpite vez ou outra, mas não se mexia muito não”. Era o mesmo que Dacilene fazia em tempo livre, escutando Dona Márcia falar, quando tentava ver televisão. Depois de um mês, pediu as contas, chamou sua amiga manicure e resolveu transformar seu ouvido em negócio. Hoje, atende em sua própria casa, que é alugada. Sua ex-patroa é sua principal cliente, e indicou várias de suas amigas, algumas delas conhecidas pelos círculos da alta sociedade.



“Agora ela sempre liga se convidando pra tomar chá na minha casa no meio da tarde, traz as amigas dela sem avisar...E minha casa é pequena, né, moço?” – se queixa Dacilene. “Não faço mais desconto com sessão em grupo: o pessoal abusa e vira bagunça” – completa.



Dacilene vende também alguns produtos como cachaça benzida em vidro de Rinossoro para acabar com crise existencial, outros florais e preparado de tabaco para trauma de infância.

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