segunda-feira, dezembro 14, 2009

Novo telescópio prova que o céu é muito louco

O mais recente observatório orbital de Araraquara lançou o telescópio espacial J-BOBO no mês passado. A nave e seus instrumentos, como o revolucionário Raio-X-Chandra e o Ultravioleta 19, passaram perfeitamente pelos testes orbitais, e já enviam imagens impressionantes via satélite.



Renato Amaringo, cientista responsável pelo projeto espacial, explica que o roxo das imagens "mostra a gigantesca galáxia NGC 6240 com dois buracos negros imensos em seu interior, que estão perigosamente se aproximando um do outro". Ao se pronunciar hoje na coletiva de imprensa, Amaringo insistiu em contar essa e outras histórias com detalhes científicos que poucas pessoas entendem e que não prestamos muita atenção na hora. Mas teria usado as palavras "grande estrago interplanetário" para falar do que poderia ser causado pela fusão desses dois buracos negros.

O produtor de camisetas José Paulo Moura, o Pézão, por sua vez acha que "os tons de roxo, as texturas e as estrelas brilhando como pérolas num grande espectro cósmico de loucura beiram o descontrole sensorial e soam como uma indagação do cosmos" - diz o entusiasta por imagens coloridas, que já foi da banda cover do Jefferson Airplane.


Pézão confirma que o céu é uma puta viagem

Ao ser questionado pela Estomago sobre quando surgiria mais incorporação do rosa com o roxo, e brilho estelar azul mais alucinante, Amaringo responde: "logo haverá turbulência interestelar suficiente para condensar um espectro de gases ainda maior, gerando densidades de luzes desse tipo". E pelo que parece, isso também representa algo muito importante cientificamente para o planeta. Já Pézão acha importante que haja projetos desse tipo para revelar ao mundo a doidera estelar que nos circunda, oferecendo a oportunidade de entretenimento sensorial também para as pessoas que não usam ácido. Na coletiva, Amaringo também comentou algo sobre a galáxia NGC 6240 se colidir com a nossa - a Via Láctea - no próximo milênio, sendo essa extinta de uma vez por todas da face do universo, o que pode diminuir a coloração rosa em "futuras improváveis imagens" segundo o cientista. De qualquer forma, nós esperamos ansiosamente por imagens desse tipo - "com certeza!", comenta Pézão.

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terça-feira, agosto 18, 2009

Seção Pais Modernos: a onda dos Mini-cleps

O dia das crianças vem aí e muitos papais e mamães já vêm se alegrando ao perceber que a onda que vem conquistando os pimpolhos diverte, exercita a criatividade, e principalmente, não custa um tostão!


Cleptomania, a nova mania da criançada, é o fenômeno infantil que já virou febre entre crianças de 4 a 8 anos; na escola, na casa dos amiguinhos, no mercado, o que importa para essa criançada é se apropriar do maior número de objetos sem saber exatamente porquê. Para alguns pais a diversão do momento é vista com bons olhos, porque acaba dispensando a necessidade de gastar tempo ou dinheiro com presentes. "Ah, é bom ver os moleques se virando..." - diz o pai solteiro André Gomes.

Apesar da maioria esconder seus objetos e não falar muito do assunto, alguns mini-cleps gostam de esbanjar suas conquistas entre os coleguinhas, e até para os próprios pais. "Fico feliz por meu filho estar sabendo apreciar coisas simples como sabonetes, estojos de giz... e grampeadores." -diz a dona-de-casa Dona Márcia.


Douglas e Tati, de 5 e 4 anos, planejam juntos próximo local de operação

Embora tenha havido receptividade entre os pais, a mania também tem alguns desafetos como, por exemplo, a educadora Cristina Flösch: "Pra mim, essas crianças têm que entender que pegar coisa dos outros é roubo, e crianças que roubam deveriam ser jogadas de penhascos dentro de sacos de batata!!" - diz Sra. Flösch, dando murros na mesa. Perguntada sobre quais providências tomar caso se queira evitar que os filhos sigam a tendência, ela recomenda "ao flagrar o pirralho pegando algo que não lhe pertença, deve-se queimar imediatamente a criança com um ferro quente e dar pequenos tapas na orelha até que esta fique realmente vermelha".

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quinta-feira, dezembro 18, 2008

O Adeus de Roy Orbin ao Gospel Funk



Em 2005, o Gospel Funk perdeu uma figura importante. Roy Orbin, o vocalista do gênero responsável pelo orquestramento rítmico da seção de metais da primeira Big Band Gospel de todos os tempos, anunciava há exatos três anos que estava encerrando sua carreira após atritos com autoridades da cena envolvendo sua liberdade artística.

O enfrentamento começou em uma apresentação na Catedral da Encarnação de Maryland, na cidade de Baltimore. Roy e sua Big Band estavam como sempre fazendo o funk comer solto, recebendo apoio dos fiéis e equipe da igreja que dançavam com entusiasmo em nome do Senhor, até o momento em que Roy, dominado pelo auge do groove, cantou do ponto mais elevado do altar com os olhos fechados: "Vamos lá Irmãos!! Sintam o Funk e mexam esses traseiros!!! Vamos tirar as roupas e abraçar uns aos outros sob o amor do Senhor!! É isso ai, deixem Jesus entrar! Deixem Jesus entrar!!!". Essa descarga de energia paralisou os fiéis e os instrumentistas de sua banda, que observavam com espanto Roy sem camisa desabotoar sua calça.

O Reverendo Brown Rice, que estava presente nesta missa, conta que para ele Roy "claramente passou dos limites", e diz que o clima ficou bastante estranho após ele ter gentilmente convidado o vocalista a se retirar da igreja. "Até tentamos prosseguir com a cerimônia, mas muitas famílias sentindo-se contaminadas por tamanho sacrilégio se levantaram e foram partindo embaraçadas. Fomos obrigados a encerrar a missa antes mesmo da comunhão!" O reverendo confessa que não pretende mais convidar Roy e sua banda para animarem suas missas, e que se dependesse dele, Roy nunca mais deveria botar os pés numa igreja para cantar antes de ser exorcizado.


"Na Casa do Senhor ele não canta mais" dizia o Rev. Brown Rice

Após o incidente, Roy, que participava da cena Gospel Funk há mais de 16 anos, desabafou: "Eu não sei porque os fans de Baltimore implicaram com a minha música, cara", e lamentou: "eu fico sim um pouco magoado por não ter sido mais convidado para fazer shows lá. Eu animei tantos domingos, e agora grande parte dos bispos de lá nem respondem meus emails. É um pouco frustrante."

Mas Roy continuou cumprindo sua agenda e em um show para 3 mil pessoas na Igreja Adventista de Boston ele teve novamente sua apresentação interrompida bruscamente. "Olha, irmão, eu sempre tento colocar o público para dançar, se soltar e sentir seus corpos pulsando com fé! E naquele dia muitas pessoas já estavam recebendo essa Luz do Senhor, se entregando mesmo, e era hora de me entregar também, cara. Então fechei meus olhos e gemi como se uma mulher estivesse dando beijos nas minhas bolas ou acariciando meu traseiro, sabe como é? Mas quando abri os olhos e me dei conta, dois seguranças estavam me pegando pelos braços para me colocar para fora."

Tomado por um senso de rejeição após muitos cancelamentos de shows, Roy começou então a questionar a cena à qual pertencia: "Se Jesus é o caminho para a verdade de Deus, como canto nas minhas letras, não entendo por quê não posso cantar o funk como Deus faz correr em minhas veias. Deus está mentindo através de mim? Por que ele faria isso?". Muitas perguntas sem resposta fixaram-se na cabeça do artista devoto, que finalmente no dia 11 de dezembro de 2005 anunciou seu rompimento não apenas com a cena gospel funk, mas com qualquer ligação com a música. Em seu comunicado para a imprensa Roy afirmou que sua decisão não comprometia nenhuma relação que ele tinha com a sua vida espiritual e nem com sua prática religiosa, mas que era uma decisão necessária para um encontro verdadeiro com sua essência e conexões divinas.

Para os anos seguintes, Roy decidiu então que iria retomar seus estudos de antropologia social que havia largado em seus anos de faculdade e dedicar seu tempo exclusivamente às suas pesquisas. "Vou investigar as relações sociais dos chineses de Nova York (...) mas pra isso é importante que me considerem como um deles", dizia confiante - com um único receio: "espero que minha fama dos tempos do Gospel Funk não prejudique meu estudo."

A partir de então, nunca mais foi visto pelos seus antigos fãs ou mesmo pela imprensa. No entanto, um fotógrafo-amador recentemente fez um registro do que parece ser Roy Orbin já inserido no meio de seu objeto de pesquisa.



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terça-feira, setembro 30, 2008

BOVESPA DESPENCA 63% APÓS
CÉLULAS TRONCO EMBRIONÁRIAS
SEREM TEMA DE DESFILE DE
JEAN PAUL GAULTIER!

Sem 700 Bi, visitantes poderão batizar jibóias

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quarta-feira, agosto 27, 2008

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Seção Pais Modernos: Futuros Lucrativos



A mãe de Joana Vogelmann, 17, resolveu dar um empurrãozinho no futuro da filhota, que acaba de se formar no 2º grau de um colégio particular em São Paulo, e colocou a filha à venda. Além de ser movida pelo bom momento da economia brasileira, Suzana Vogelmann decidiu que leiloar a filha na internet também seria bom para a recém formada, por ser um perfeito rito de passagem para a fase adulta. Joana aprova a decisão, porque sempre acha difícil tomar uma: "ah, eu me sinto privilegiada de ter uma mãe que me ajuda, né?" Enquanto isso, Suzana tem boas expectativas "acho que consigo um bom preço, levando em conta a aparência da Jô, e também que ela é ótima com o computador."

Os interessados podem fazer um lance aqui.
(atualização: aparentemente Joana foi vendida com sucesso)

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quarta-feira, julho 09, 2008

ESTOMAGO DEBATE:
O ioiô corrói a vida das pessoas por dentro ou é um modo inteligente de viver?

Muito tem se falado sobre o tema dos ioiôs. Enquanto uns defendem que o brinquedo filipino é uma arte que inspira a vida, outros se esforçam para coibir sua prática, alegando efeitos nocivos que ela traz na construção do indivíduo. A Estomago foi procurar saber a opinião de cidadãos, entusiastas e celebridades reconhecidas pela sociedade, e assim organizou seu Iº Estomago Debate, que foi sediado na arquibancada do ginásio do Ibirapuera. Participaram o músico e compositor Paulinho Moska, integrante do grupo vocal "Garganta Profunda" de 1987; Ashimiru Akida, ex-praticante de Ioiô que se posiciona radicalmente contra a atividade; e a atriz Aracy Balabanian, cujos pais foram fugitivos do genocídio Armênio.



Ashimiru - Primeiro acho que já passou da hora da gente discutir esse assunto abertamente. É questão de saúde pública! Esses moleques irresponsáveis ficam desperdiçando a vida e os pais precisam se alertar. Muito obrigado ao pessoal pelo espaço, viu?

Aracy - Gente, eu sinceramente não estou entendendo muito. Vocês querem acabar com... mas por quê? Eu não entendi.


Ashimiru - Esse exibicionismo doentio dos jovens destrói tudo! Tudo vai se despedaçando! Já falei!


Paulinho - Aaah, senhor Akida, que marra!! (gargalhadas). Ioiô é uma maravilha... Faz maravilhas! A moçada arrisca, se dedica. É que nem a música, quando vê tá todo dia ali... Cantando o que vem de dentro, botando pra fora um sentimento...

Ashimiru (interrompendo) - Você não sabe o que está falando, rapaz. É mais um moleque, é isso que você é!!


Paulinho - (gargalhadas)



Aracy - Se tem um problema eu acho legal analisar isso. O efeito disso, sabe, Paulinho? Pode ser que tenha um efeito ruim no grupo, na turma.


Ashimiru - Outro dia eu vi um menino na porta de casa, devia ter uns 9 anos aquele moleque. Eu disse bem assim pra ele: "Quando você tiver a minha idade, e olhar pra trás vai se arrepender de todo esse faz-de-conta que você inventou para tornar a sua vida fraca um pouco menos miserável!"

Paulinho - Eu concordo com a Aracy. Tem que arrumar um jeito do pessoal continuar com saúde, praticando sua arte. E ioiô é isso. É pura expressão! É como a corda de um violão: vibra como a vida vai e vem!! - Vamos sim, vamos ajudar. Que problema é esse? Vamos resolver...

Aracy - Eu não sei, Paulinho, só sugeri... Estou confusa.



Ashimiru (interrompendo) - TEM QUE PROIBIR, é isso que tem que fazer!



Aracy - Olha, quando a discussão sai do controle quer dizer que os DOIS lados tem um tanto de razão. Essa foi uma lição valiosa que aprendi na minha longa vida.


Paulinho - É proibido proibir seu akida! Se faz mal, sacode a poeira e volta por cima. Bola pra frente, sabe?


Ashimiru - Olha, rapaz, eu não tenho mais paciência pra falar com jovens irritantes e teimosos que nem você. Parece que tem titica na cabeça!


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quinta-feira, junho 05, 2008

Um pouco de história



Foi o SEU DJALMA quem inventou a Estomago, lá pelos idos dos anos 70. Ele fazia tudo sozinho: pauta, redação, fotos, distribuição de exemplares xerocados, tudo! Souza e eu entramos para a equipe só no comecinho do milênio. Quando modernizamos a publicação vindo aqui para a internet, ele se enfezou, largou tudo e foi morar em Bauru... Mas para nós, ele continua sendo o editor-chefe.

VALEU SEU DJALMA!!! Estamos com SAUDADES!!!

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segunda-feira, junho 02, 2008

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sexta-feira, maio 30, 2008

Vida-a-dois e a hora da reconstrução

Na maioria das vezes, terapias de casais são encaradas como índice de que o relacionamento inevitavelmente está chegando ao fim. Mas Roger e Alexsandra, casados há 2 anos, provam que com um pouquinho de esforço do casal, a saúde de uma relação promissora pode muito bem caminhar para uma reinstauração com o acompanhamento regular de um bom psicólogo especializado. Dr. Aníbal Falcão é um desses profissionais. Percebendo que a timidez de Roger chegava a um nível tão elevado a ponto de lhe causar disfunção erétil - e frustrando assim, o alto apetite sexual de sua extrovertida parceira Alexsandra -, o doutor assumiu a missão de resolver esse problema em três meses. "O maior pecado em qualquer tipo de relacionamento é justamente sonegar o que seria a melhor parte da pessoa, a melhor parte de uma vida a dois... Seja por receio da entrega ou por traumas vividos no passado".


Doutor Aníbal em seu escritório sorri para a câmera

O primeiro passo de Dr. Falcão foi convencer Roger a encarar seu problema de frente, recomendando que exibisse seu sexo esporadicamente para moças desconhecidas em praças e outros ambientes públicos. De acordo com o terapeuta, era preciso perder aos poucos o medo de mostrar o corpo. Alexsandra apoiou seu marido desde o começo e o casal já está feliz com o pequeno progresso obtido nas duas primeiras semanas. "Na verdade ele tem só uma excitação momentânea durante o passeio” pondera Alexsandra, "mas eu confio no Dr. Falcão e acredito que com o tempo tudo vai ficar bem."



Serviço:
Dr. Aníbal Falcão
Tel: 2692 5819
Cel: 9388 9632

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Estomago Bastidores

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quarta-feira, maio 21, 2008

Vida contemporânea: Energia diária

A população que preenche escritórios nos tempos atuais precisa se desdobrar para realizar todas atividades que lhes são designadas. Com gerentes munidos de métodos motivacionais cada vez mais afiados, os operários modernos não podem parar nem por um segundo, chegando a trabalhar turnos de 96 horas. Filhos de funcionários que são levados ao local de trabalho por não terem com quem ficar durante o dia são hoje encarregados de tarefas para ajudar os pais. Xerox e arquivamento de documentos são as principais atividades designadas aos pimpolhos. Ao sentirem o orgulho de ver a produtividade e eficiência aumentarem, os trabalhadores nem se importam de no fim do expediente só conseguirem mexer os olhos e a boca. É comum que políticas de otimização do café da empresa com metanfetaminas, e de maximização das calorias ingeridas serem recebidas com aplausos pelos sindicatos. E como um efeito dominó, as fazendas que abastecem os centros realizacionais também aumentam a produtividade. Bois são incentivados a engravidarem 5 vacas ao dia e vacas que dão a luz a gêmeos são premiadas com massagens shiatsu. Campos de trigo subterrâneos estão sendo implementados com iluminação artificial, dobrando a camada produtiva agrícola. Tudo isso porque quando nossos heróis hiperativos deixam seus escritórios com todos seus nervos perceptivos contraídos a ponto de não conseguirem ler cardápios muito complicados, precisam de uma comida substanciosa que os mantenha firmes na luta pelos longos períodos de trabalho árduo. Eis então que é introduzido o novo prato que promete dar conta do recado, que vem sendo chamado de... Sustanzza.

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quarta-feira, maio 14, 2008

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Enquete: Qual palavra abaixo te EXCITA mais?

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terça-feira, maio 13, 2008

Rádio Estomago: Marrô, marrô marrô marrô

Agora acabaram suas desculpas para
não sair do chão e chacoalhar seu esqueleto.


A prerrogativa é que nossa corporação midiática está inaugurando seu braço sonoro: a Rádio Estomago, que surge para seu divertimento descomedido e irresponsável. Em algum ponto a programação se tornará acessível em nossa barra lateral, funcionando como um verdadeiro túnel do tempo para os folguedos ruidosos mais aprazíveis do mercado.

Diz:

Marrôoo!!
marrô, marrô, marrô...
marrô, marrô, marrô...
my lovely lady lô....
Tchequiráu! (#1)

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quarta-feira, maio 07, 2008

Nova postura do vegetarianismo radical

Uma nova corrente de vegans está em busca de fazer as pazes com a população carnívora. Depois do ônus social obtido por seus predecessores com marchas radicais, propaganda xiita e atentados eco-terroristas, os new-vegans querem se aproximar de comedores de carne a partir de uma abordagem mais compreensiva. Por isso, como forma de dizer que não se posicionam mais rancorosamente contra a morte de animais, estão promovendo encontros experimentais em que sacrificam alguns deles com métodos criativos e muito humor.



Além de ser uma maneira diferenciada de passar sua mensagem para o mundo, os new vegans querem também que os vegetarianos da velha guarda aprendam a trabalhar seus preconceitos nesses encontros. "Para nós, a carne não é uma necessidade nutritiva, não é uma necessidade básica da vida, mas pode ser uma ótima fonte de boas risadas!" diz Peter Luger (rapaz de cavanhaque na foto acima). Ele é membro do grupo "Herbo Amigos”, que é um dos pioneiros da prática. O grupo se reúne em fins-de-semana para churrascos regados à carne de soja, enquanto mutilam animais sem fins alimentícios. "Veja esta perna, aqui ela nada mais é que o inimigo desse bracinho" comenta Randy Weston iniciando uma briga inspirada em filmes de Kung Fu com membros de uma cabra. Em outra mesa, um casal come beringela na grelha e pratica um curioso jogo didático e criativo de anatomia, que consiste em desmontar e remontar novos animais com os restos mortais de uma hiena.



Mas nem tudo é diversão, alguns grupos carnívoros não entenderam a mensagem de reconciliação e estão revoltados com a nova geração de vegetarianos radicais. Para a maioria dos que comem carne, a morte de animais só é aceitável se eles forem de fato comidos. Mas para esses, Peter Luger responde: “O gosto que os animais têm não nos agrada, fazemos com eles o que bem entendermos e esses radicais que aprendam um pouco de flexiblidade.”

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quarta-feira, abril 30, 2008

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segunda-feira, abril 28, 2008

Diretor Marcos Jorge ptTAqtpriuezZtréia em longas com "Estômago" $ $


"Sob a transparência dilma (co)média, quero-ia-eu, fa.z erum film[[[profundo".é´o cu da t uát w2Tia)Conta direito Jorge Marcos, POLøø, A falta de (res)peito é ctrl===pen(alt)is\__ del -pra quem tem (¿ou tem não?) "estômago" - NROUBsaou no$$oNome C LARs lH;hcxOP1. O Longa-metralha estréia-ou ou(dia)tro nos cinemas.o.s do brasnosso país (FILhsad o aputaA!L:lmw/san^!).

O viés (co=cômico do film-é dado ucú**pelos embaraçozos) que metem no proto-gonista Raimundo (e o salário ó!!!) Nonato, ao tentar se apdatar a uma regis-não (su-peste e osudo-este),}||a um trapalho(@ (de uni-chef) rita coXXinhas num boteco deNULAScredenZZiais gastorororro__nômicas

O (sem)caráter "pré-fundo" quUe Jorge deu a essa história -0u o fiofó- reside ensaio so bre a alma humana323, Q ue DE_CÚ É RôLA!@!@!@#,em relação ao poder (TEU PAI, SEU SAfadosd,1).no "em-saio sóbrio da calma fulana em refação ao foder" Meta-fodizado na indigestão, que começa com o aprazer do rosto eter-mina em ex-creme(nto), o foder, em "Estômago"(c/ ô), decompõe (o humano). Porisso o filme começa com a boca e termina com a bunda",(ahé?entzsAo VAI D”A?R A b-=nd*(aPPRPO-seU PAI!! Seu asflhso da[d pPUTA) !!

Nota da Redação:

Assunpción apenas queria anunciar que a Estomago orgulhosamente não tem qualquer relação com o filme Estômago.

Obrigado,

Souza Aranha

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segunda-feira, abril 21, 2008

Clowns Carcerários

Um Programa de Redução de Pena
Muito Engraçado


Com o crescimento populacional nas prisões argentinas, motins e rebeliões sangrentas começaram a pipocar pelo país, se tornando uma grande despesa para os cofres estatais. Soluções como pena de morte ou execução sumária não conseguiram a legitimidade e autorização social necessárias para serem implementadas. Foi então que ONGs simpáticas aos movimentos de defesa de Direitos Humanos viram a oportunidade para implementar o que há anos lutam para pôr em prática, um programa que busca na alegria a solução para a re-inserção de presos na sociedade. Agora, nos presídios do sistema carcerário de Ushuaia, na Argentina, os reclusos estão recebendo aulas de Clown em troca de diminuição de pena e ficarão encarregados de levar risadas e diversão ao cotidiano sofrido de crianças órfãs e abandonadas das diversas creches da cidade.



É comum que programas baseados em atividades artísticas humanizadoras encontrem resistência entre uma parcela da população carcerária. Nem todos os presos suportam o clima de abraços coletivos e os olhares carentes das crianças, sem contar o processo de dinâmicas corporais e terapias emocionais em grupo. “Prefiro mofar na solitária, ou mesmo torrar até a morte na elétrica, do que viver minha vida como um ursinho carinhoso. Essa amorosidade toda me enoja!” – diz o colombiano Estevez Bernal, que escolheu cumprir a pena completa à participar do programa. "Isso sim que é violência!" conclui o preso que foi condenado a 20 anos por porte de entorpecentes e sonegação de impostos.

Mas as aulas de clown em Ushuaia estão superando este obstáculo, despertando grande entusiasmo por parte de alguns participantes do programa. Juan Dolores, que cumpre 30 anos por homicídio e ocultação de cadáver de bebês, diz empolgado: "no treinamento, o Palhaço não é um personagem construído de fora, mas algo a ser construído a partir de você mesmo, isto é, de você conseguir olhar pra você e se deixar de uma certa maneira, teatralizar a sua lógica de ver o mundo". Já Ortega Rodriguez, que assaltava criancinhas vestido de sorveteiro, também se encontrou no programa: "o Clown tem diversas maneiras de usar o corpo, de se relacionar com os objetos, a natureza, e as crianças sentem isso... Você nem precisa contar muitas piadas para fazer com que elas riam, é só fazer um movimento diferente”.



É consenso entre a maioria dos cidadãos argentinos investir em novos e surpreendentes tipos de controle social atravessados por direitos, afetividades e muito amor. O modelo de reabilitação promove outro olhar para estes homens, que logo logo estarão prontos para uma reentrada no mundo da Lei! E funciona! Eles aprendem, junto com as crianças, a amar a obediência e ser o que a sociedade espera deles.

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quarta-feira, abril 09, 2008

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De Uganda pra Calífa

Parte de uma geração CASCA de novos skatistas de Uganda, Junior Kwehiba tem hoje 11 anos, e aos 7 já saía no rolé com a turma mais velha do skate em Kumpala, capital do país. Respeitado por todos da união de skatistas de Uganda, o moleque impressionava com seus MA-NEI-RÍSSIMOS mactwists 540 to fakie. A partir de conexões feitas em competições ele foi parar em Nova York, SEM CAÔ, onde logo caiu nas graças dos locais com manobras técnicas, combos bem trabalhados e "um senso de humor seco e certeiro" como bem disse um de seus bróders lá da gringa. Mandando sempre benzaço, não demorou muito para Kwehiba arrumar um patrocínio muito MASSA nos states: a empresa de material de escritório Office World LLC. Ele fez muita grana endorsando os produtos de lá e somando com o que ganhou em prêmios de campeonatos e sessions fotográficas para revistas, comprou uma casa bem STYLE na Califa, onde mora fazendo o que mais gosta: sair com a galera e ARREPIAR!

Clique na imagem para avançar e ver as outras.



É isso AÍ, Kwehiba, bota pra QUEBRAR, mané!!! DEMORÔ!!!

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quarta-feira, abril 02, 2008

Reportagem Trovão in NY

A gente nunca sabe quando os fatos e oportunidades vão aparecer, mas dessa vez a Estomago não deixou passar!

[estmg] Que tipo de café o senhor prefere tomar?

[carl] Hmm.. qualquer café. Adoro café!

[estmg] Prefere Grãos já moídos, ou moer você mesmo?

[carl] Tanto faz, desde que seja barato.

[estmg] E para onde o senhor está indo?

[carl] Ah, eu vou comprar uma pia nova para minha irmã.



Entrevistado: Carl M. Jolson
Local: Times Square, Nova Iorque
Horário: 4h37 PM

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segunda-feira, março 24, 2008

Javanetes, a oculta sonoridade paranaense


Javanetes nunca foi um empreendimento musical comercial, e talvez por isso continua até hoje desconhecido aos ouvidos de muitos apreciadores da música que cresceram durante os anos 60, quando o grupo vivia seu auge. O som refletia uma íntima relação entre músicos de talento extraordinário, nativos do Pontal do Paranapanema, que compartilhavam uma paixão por jazz improvisado. Em uma época de fortes barreiras entre os estilos, o grupo já fundia hard bop, avant-garde jazz e rock progressivo.

Formado em Londrina no Paraná, o Javanetes tinha seus ideais traçados pelo controverso tecladista Carlos Moura (na foto ao centro). Uma figura excêntrica, recatada e extremamente rigorosa que não queria publicidade. As gravações nunca foram para as lojas, eram distribuídas em fitas k7 de mão em mão durante as restritas apresentações ao vivo. Moura era convicto, não queria barulho. Acreditava que sua música seria responsável por estabelecer uma conexão da natureza e do cosmos com a tecnologia desse planeta e fora dele, para atrair naves espaciais. Tratava-se de uma preparação para a visita de seres intergalácticos – o que seria “a salvação dos terráqueos”, segundo ele. Não se sabe até que ponto tal visão era uma atuação artística, ou crença real.

Um fan declarado dos paranaenses era o americano Frank Zappa, que além do contato telefônico que mantinha com Carlos Moura, é sabido que veio a londrina e contribuiu com a banda por 2 semanas. Frequentadores da cena na época contam que em uma das apresentações mais experimentais do Javanetes em Pomerodes/Santa Catarina, Moura tocava seu primitivo teclado elétrico, e após o show foi abordado pelo inglês David Bowie, que convidou o artista para acompanhá-lo. Ele não aceitou.

Confira a única gravação que pôde ser encontrada do Javanetes:

















1 - Galho de arruda
2 - Zerão
3 - Quantum
4 - O Terço
5 - Cancheiro dimensional sorriu pra mim
6 - Piá misterioso
7 - Deus é uma cuia de chimas
8 - Lua, minha china
9 - A era de peixes não vale mais
10 - Gaudério extra-terra
11 - Figuras do delírio
12 - Estrela cadente na patente
13 - Matemática fractal do cosmos negro

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Escute algumas faixas:





















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Desilusão na terceira idade

Três velhinhos do asilo de Auburn em Washington foram encontrados com diversas lesões corporais, depois de praticarem atividades não recomendadas para a sua idade. A suspeita de que estariam com medo de denunciar maus tratos dos enfermeiros foi deixada de lado, porque todos confirmaram terem se machucado após praticar esportes de alto impacto.

Segundo eles, a piscina do asilo que utilizavam fazia com que se sentissem rejuvenescidos e com grande disposição, mas provavelmente ET’s tenham desligado a energia da água sem avisar, depois de saberem que terráqueos estariam brincando com seus casulos. Essa mudança repentina fez com que atividades como musculação, boxe e skate se tornassem novamente muito difíceis de serem praticadas. Os velhinhos não querem receber tratamento, entraram com pedido de eutanásia e serão jogados ao mar a 2000 mil metros de altura.

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terça-feira, março 18, 2008

O que as batatas falam através de você?

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sábado, março 15, 2008

Em busca de um milagre

Com milhares de membros espalhados pelo mundo, a Miracle Watchers oferece um monitoramento global de atividade miraculosa desde 1992. César Trali, porta-voz da organização, conta que entre muitos alarmes falsos, registrar eventos banais como santas chorando foi a conquista máxima que tiveram: "foi legal presenciar casos em que elas derramavam pelos olhos os mais diversos tipos de líquidos: sangue, vinho, lágrimas e até cachaça; mas gostariamos de registrar algo mais impactante" conta César.

Há mais de 2000 anos, nada como os grandes milagres dos tempos de Moisés surge para levantar o astral dos fãs da Biblia. Josías Anrik, por exemplo, cliente mais entusiasmado da MW, já investiu 3 férias em peregrinações à Israel esperando interceptar algum momento histórico que pudesse ir para a nova edição do Testamento (que está para sair em 6 anos, segundo ele). Mas até agora, nada. Trali compartilha da mesma ansiedade: "ver um profeta abrir o mar ao meio é um sonho que carrego comigo desde a infância, mas confesso que ver um homem andar sobre a àgua já faria da minha vida uma vida feliz."

A Miracle Watchers pediu para não divulgar seu endereço na internet, e só dá acesso a pessoas indicadas por seus próprios membros.

UPDATE! Conseguimos permissão para divulgar o endereço na internet do MW: http://thechristiandirectory.net/

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quarta-feira, março 12, 2008

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Estomago: De Mulher pra Mulher

Você sabe que seu cabelo está horrível. Tome vergonha na cara e aproveite já as 3 dicas que preparamos para você dar aquele tapa na peruca!




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segunda-feira, março 10, 2008

Passo Alegre, um exemplo de autonomia infantil

Em 1943, rodeada pela cidade de Bento Gonçalves no Rio Grande do Sul, surgia a comuna infantil “Passo Alegre”, uma espécie de enclave dissociada do território brasileiro formada por crianças fugidas de seus ambientes familiares. (clique para ampliar foto)

Naquele ano, o prefeito da cidade sulista tinha implementado um método de educação agrícola que obrigava as crianças a largarem a escola convencional para frequentarem centros rurais onde aprenderiam técnicas de plantio desde os primeiros passos. Com cinco anos de idade, Roberto Furazzi, o “Furinha” (menino de franjinha sentado na foto acima), se revoltou com a extinção da vida escolar e liderou o seu grupo de coleguinhas para ocupar a sede de um sítio abandonado. Muito inteligente e hábil com os animais, Furinha treinou gansos para protegerem o local, o que evitou que os adultos intervissem quando descobriram onde seus filhos estavam.

Passo Alegre subsistia pela agricultura e criação de porcos. Com os livros que roubavam da escola desinstalada de Bento Gonçalves, se fazia a vida escolar. Todas as crianças eram autodidatas, ao mesmo tempo professoras e alunas; as aulas eram descentralizadas e extremamente dinâmicas – o que até hoje intriga pedagogos que estudam o caso. Havia uma curiosa procura por livros de estóicos gregos, o que se percebe pelas citações nos cadernos de caligrafia encontrados no local. Já a alimentação diária era extremamente rigorosa,“não precisamos de adultos para comer brócolis” dizia Furinha em um dos seus escritos, “Maurizio me obrigava, mas nunca comia” - comentava logo depois. Maurizio era pai de Furinha, o líder-guri instruiu os outros integrantes do quilombo juvenil a nunca mais se referirem aos pais por “papai” ou “mamãe”.

Ao completarem 10 anos de idade os pequenos se desligavam da comuna, e outros mais novos tomavam seus lugares. Assim a primeira geração deu lugar à segunda e última geração que se desintegrou com o “Dilúvio Adolescente” - como tinha sido previsto por Andrei Matieri (braço direito e consultor espiritual de Furinha, que aparece ao lado dele na mesma foto). Rompendo com o ideal de desligamento de Passo Alegre, que seria debandar ao completar 10 anos, a segunda geração tentou perdurar até os 13 e acabou em guerra.

Em sentido horário: Close do líder Furinha; Andrei Matieri aos 9 anos trabalhando em seus escritos; E a segunda geração de Passo Alegre, que viveu o "Dilúvio Adolescente".

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